Edição 1
Boletim
Mudando o Rumo dos Ventos
Mudando o Rumo dos Ventos
Boletim Informativo do diretório central dos estudantes (DCE) da UEPA
Artigos de interesse especial:
• Educação em tempos de crise
• Assistência Estudantil
• Cronograma DCE
• Assistência Estudantil
• Cronograma DCE
DCE: Uma entidade a serviço das lutas estudantis
O Diretório Central dos estudantes (DCE) é a entidade que representa os estudantes de toda uma Universidade, seja numa reunião com a reitoria ou quando temos que lutar por uma biblioteca de qualidade. E apesar do DCE da UEPa já existir há anos, somente agora ela começa a sair do marasmo em que viveu há anos, quando era dirigida por gestões desonestas e totalmente ausente do cotidiano estudantil da Universidade, no caso a UEPa. A gestão que aqui vem se apresentando, gestão ”Mudar o Rumo dos ventos”2008/2009, que ao longo de 4 anos, viveu como a oposição que tocava a luta dentro da UEPa, terá até meados de setembro o objetivo de fazer o DCE da UEPA voltar a ter reconhecimento perante ao alunado desta instituição. Não é uma tarefa fácil, mas os primeiros passos estão sendo dados: DCE já chamou várias reuniões com Centros Acadêmicos da capital e interior, já fez um Seminário de Planejamento de Gestão, está construindo uma Calourada, festa de recepção e lança agora seu 1ª Boletim informativo, ações que há anos não tínhamos desta entidade.
Ainda há muito a se fazer, mas esperamos poder contar com apoio de todos estudantes da UEPA, pois o DCE é de todos!
Ainda há muito a se fazer, mas esperamos poder contar com apoio de todos estudantes da UEPA, pois o DCE é de todos!
Por Bruno Poltronieri, diretor de imprensa do DCE
Carta do DCE de boas vindas aos Calour@s da UEPA
Prezados Calouro(a)s, sejam bem vindo(a)s!
Este momento que se inicia na vida de vocês é único na vida. Conhecer pessoas novas, absorver conhecimentos nunca antes experimentados, mudar de vida a cada momento e necessidade, passarão a ser rotina diária na vida universitária.
Entretanto, antes mesmo de ingressar neste novo mundo, é preciso procurar entendê-lo dentro de uma lógica e de um contexto complexo que é a nossa sociedade.
Num mundo de desigualdades em que vivemos, muitas diferenças se expressam no cotidiano, e sem dúvida, uma destas se refere ao âmbito da Universidade, uma vez que somente 9% dos jovens (18-24 anos) do Brasil encontram-se no nível superior (sejam em instituições públicas ou privadas). Isso quer dizer que nosso país, hoje, não apresenta nenhuma política para a juventude em relação a graduação destes jovens, o que nos leva a refletir sobre o aumento da criminalidade em todo o território, causados principalmente por estes jovens desta faixa etária. Além disso, as políticas que assim se dizem atender à juventude (como o PROUNI) servem para cada vez mais precarizar as universidades públicas, diminuindo o número de pesquisas e projetos de extensão, e engordando cada vez mais e mais os cofres dos tubarões do ensino, donos das universidades particulares.
É, antes de tudo, necessário refletir sobre o papel da Universidade, que nasceu no bojo de uma sociedade para atender os anseios desta para com o meio onde vive, a fim de gerar conhecimento, meios de produção, ferramentas para manipular a natureza sem, no entanto, causá-la dano, preservando-a de forma que, no futuro, as próximas gerações possam desfrutar do mesmo meio. Logo, é necessário entender que o objetivo da Universidade é retornar para a sociedade todo o investimento que esta lhe proporcionou, formando profissionais comprometidos com o papel social que executarão enquanto detentores do conhecimento.
Desde já, enquanto universitário, é necessário que criemos a mentalidade de responsáveis pelo papel que executamos dentro da sociedade: de modificadores na realidade em que vivemos.
É somente desta forma que compreenderemos a nossa história, transformando a realidade, para termos um melhor futuro.
“Viva a Universidade na sua totalidade” (GARCEZ, Juliana A.D.)
Este momento que se inicia na vida de vocês é único na vida. Conhecer pessoas novas, absorver conhecimentos nunca antes experimentados, mudar de vida a cada momento e necessidade, passarão a ser rotina diária na vida universitária.
Entretanto, antes mesmo de ingressar neste novo mundo, é preciso procurar entendê-lo dentro de uma lógica e de um contexto complexo que é a nossa sociedade.
Num mundo de desigualdades em que vivemos, muitas diferenças se expressam no cotidiano, e sem dúvida, uma destas se refere ao âmbito da Universidade, uma vez que somente 9% dos jovens (18-24 anos) do Brasil encontram-se no nível superior (sejam em instituições públicas ou privadas). Isso quer dizer que nosso país, hoje, não apresenta nenhuma política para a juventude em relação a graduação destes jovens, o que nos leva a refletir sobre o aumento da criminalidade em todo o território, causados principalmente por estes jovens desta faixa etária. Além disso, as políticas que assim se dizem atender à juventude (como o PROUNI) servem para cada vez mais precarizar as universidades públicas, diminuindo o número de pesquisas e projetos de extensão, e engordando cada vez mais e mais os cofres dos tubarões do ensino, donos das universidades particulares.
É, antes de tudo, necessário refletir sobre o papel da Universidade, que nasceu no bojo de uma sociedade para atender os anseios desta para com o meio onde vive, a fim de gerar conhecimento, meios de produção, ferramentas para manipular a natureza sem, no entanto, causá-la dano, preservando-a de forma que, no futuro, as próximas gerações possam desfrutar do mesmo meio. Logo, é necessário entender que o objetivo da Universidade é retornar para a sociedade todo o investimento que esta lhe proporcionou, formando profissionais comprometidos com o papel social que executarão enquanto detentores do conhecimento.
Desde já, enquanto universitário, é necessário que criemos a mentalidade de responsáveis pelo papel que executamos dentro da sociedade: de modificadores na realidade em que vivemos.
É somente desta forma que compreenderemos a nossa história, transformando a realidade, para termos um melhor futuro.
“Viva a Universidade na sua totalidade” (GARCEZ, Juliana A.D.)
DCE da UEPA recepcionará os Calouros
Como forma de dar boas vindas aos calour@s o Diretório Central dos estudantes, gestão "Mudar o rumo dos ventos”, ira ter algumas atividades especificas do DCE em parceria com os Centros acadêmicos dos campi da Universidade.
Veja Programação:
Dia 9/02- Aula Magna com reitoiria e DCE- 8:30 hrs
Dia 9/02- Aula Magna com reitoiria e DCE- 8:30 hrs
Dia 11/02- Universidade Movimento estudantil - tarde- CCSE
Dia 13/02-Sociedade e Universidade- tarde- CCNT - A Noite FEST DOS CALOUROS – Campus II
Dias 16 a 20/02- Atividades DCE no Interior Dia 13/02-Sociedade e Universidade- tarde- CCNT - A Noite FEST DOS CALOUROS – Campus II
A Educação em tempos de crise
As palavras de Marcos Arruda em artigo “Lucrar sem produzir: crise financeira como oportunidade de criar uma economia mundial solidária “, colocam essencialmente o que esta crise hoje, representa para o mundo:
“O mundo é hoje mais rico do que nunca antes. E mais desigual também. Existe algo de podre no reino do Capital. Comecemos lembrando que, enquanto os investidores, que se conta em milhões, vivem os terrores de uma crise financeira, os povos empobrecidos da terra, que se conta em bilhões, vivem um cotidiano de crise crônica, que é a falta de acesso aos bens e recursos produtivos e ao essencial para uma vida humana digna: alimento, energia, trabalho prazeroso, disponibilidade de tempo para o desenvolvimento dos seus potenciais, padrão de vida digno e relações sociais e ecológicas afáveis, seguras, gratificantes e duráveis.”
Vimos acontecer hoje (com todas as suas nuaces e diferenças históricas), o que um dia nossos antepassados viveram. A Crise de 29, com suas formas e condições distintas, fora o momento em que o mundo vivenciou o período de forte recessão econômica que acabou eclodindo com a Segunda grande Guerra Mundial.
“O mundo é hoje mais rico do que nunca antes. E mais desigual também. Existe algo de podre no reino do Capital. Comecemos lembrando que, enquanto os investidores, que se conta em milhões, vivem os terrores de uma crise financeira, os povos empobrecidos da terra, que se conta em bilhões, vivem um cotidiano de crise crônica, que é a falta de acesso aos bens e recursos produtivos e ao essencial para uma vida humana digna: alimento, energia, trabalho prazeroso, disponibilidade de tempo para o desenvolvimento dos seus potenciais, padrão de vida digno e relações sociais e ecológicas afáveis, seguras, gratificantes e duráveis.”
Vimos acontecer hoje (com todas as suas nuaces e diferenças históricas), o que um dia nossos antepassados viveram. A Crise de 29, com suas formas e condições distintas, fora o momento em que o mundo vivenciou o período de forte recessão econômica que acabou eclodindo com a Segunda grande Guerra Mundial.
Em 2009, a crise econômica assolará ainda mais nosso país - como já tem acontecido pelo mundo afora. Cortes de investimentos sociais para 2009. É a saída que o governo oferece, mais uma vez para manter a lógica do “de cima sobe e o de baixo desce” injetando no mercado reservas de bilhões e oferecendo pacotes de milhões para salvar empresas, enquanto retira verbas para a educação, saúde, moradia, etc. O orçamento 2009 aprovado na Câmara apresenta cortes de 10 bilhões de reais da União principalmente nos gastos sociais, em especial o Ministério de Educação, Ciência e Tecnologia. Colocando o crédito dos trabalhadores míngua, mas sobrando dinheiro para os bancos e para as transnacionais. E, sabemos, o que é ruim sempre pode ficar pior.
Não distante daquilo que já acontece mundo afora, o Brasil começa a visualizar no horizonte uma maré de juros, quedas nas bolsas, desaceleração do crescimento, cortes de gastos... etc.
E o que isso vai influenciar na Universidade e na nossa vida de estudantes? Simples: Com os cortes de verba para a Educação, dentro das Universidades, estes serão sentidos (e já o são) nos direitos adquiridos pelos estudantes como política de permanência, ou seja, no corte de bolsas de ensino, pesquisa e extensão, gastos com alimentação e moradia estudantil, como também nas melhorias da universidade, a exemplo de contratação de professores, infra estrutura, acervo bibliográfico, etc.
Não distante daquilo que já acontece mundo afora, o Brasil começa a visualizar no horizonte uma maré de juros, quedas nas bolsas, desaceleração do crescimento, cortes de gastos... etc.
E o que isso vai influenciar na Universidade e na nossa vida de estudantes? Simples: Com os cortes de verba para a Educação, dentro das Universidades, estes serão sentidos (e já o são) nos direitos adquiridos pelos estudantes como política de permanência, ou seja, no corte de bolsas de ensino, pesquisa e extensão, gastos com alimentação e moradia estudantil, como também nas melhorias da universidade, a exemplo de contratação de professores, infra estrutura, acervo bibliográfico, etc.
Em 2008, o MEC perdeu quase R$ 2 bilhões para aumentar o superávit primário e saciar a sede de lucro dos donos da dívida pública brasileira e vimos a precarização do ensino publico. Agora, com a crise escancarada, temos que tomar nosso lado em defesa ensino público. Quem paga essa conta: os ricos, os banqueiros e os especuladores que geraram a crise ou o povo trabalhador que terá o orçamento enforcado e seus direitos básicos saqueados?
Por isso, a defesa da universidade pública e popular, se torna uma necessidade de todos, não só a defesa dos direitos dos estudantes mais de todos os trabalhadores.
Por isso, a defesa da universidade pública e popular, se torna uma necessidade de todos, não só a defesa dos direitos dos estudantes mais de todos os trabalhadores.
Por Sara Azevedo, coordenadora de Movimentos Sociais do DCE
Assistência Estudantil: Um instrumento de permanência do Estudante
No dia 15 de dezembro de 2008 ocorreu o I Seminário Se assistência estudantil da UEPA.O seminário partiu de uma iniciativa da pró-reitoria de planejamento(PROJESP)e contou com a presença de várias organizações estudantis, entre elas o DCE da UEPA que esteve presente em peso com vários diretores da entidade no evento. O Seminário discutiu os sucessivos cortes de verba que o governo Lula vem aplicando as Universidades públicas e a falta de instrumentos que dêem condições de o estudante ter o acesso para permanecer , por exemplo, numa Universidade estadual como a UEPA, que existe há mais de uma década e não tem um Restaurante Universitário(está finalmente em construção, após reivindicação da ocupação da reitoria); casa do estudante; pouquíssimas bolsas para apresentar trabalhos em congressos fora do estado; falta de ônibus circulares(a Universidade é muito interiorizada e multicampi), poucas bolsas de ensino, pesquisa e extensão(são mais ou menos 100 bolsas para um universo de 12.000 estudantes ) além de não contar com uma pró- reitoria que discuta a fundo a assistência estudantil.
Assim, deliberou-se do seminário, algumas resoluções como:
· Criação da casa do estudante da capital e interior
· Restaurante Universitário ou cantinas Universitárias nos campi do interior e capital
· Financiamento especifico para eventos do movimento estudantil geral e de área
· Ônibus circular que passe pelos campi da UEPA
· Mais bolsas de pesquisa,ensino e extensão ,entre outras resoluções importantes
E o DCE continuará lutando para que estas resoluções de tornem realidade!
Venha lutar com a gente também!!!
Assim, deliberou-se do seminário, algumas resoluções como:
· Criação da casa do estudante da capital e interior
· Restaurante Universitário ou cantinas Universitárias nos campi do interior e capital
· Financiamento especifico para eventos do movimento estudantil geral e de área
· Ônibus circular que passe pelos campi da UEPA
· Mais bolsas de pesquisa,ensino e extensão ,entre outras resoluções importantes
E o DCE continuará lutando para que estas resoluções de tornem realidade!
Venha lutar com a gente também!!!
Um DCE A Serviço das Lutas na Capital e no Interior
A nossa universidade é uma das mais interiorizadas de todo o país. Possui cerca de 14 campi em diversas cidades do interior do Estado, fora aquelas cidades onde existem pólos de Ensino à distância. Se isto é bom por um lado, pois proporciona maior quantidade de vagas assim como facilita a formação de jovens em outros municípios, tem também seu aspecto negativo. Infelizmente, a situação que vemos na maioria dos campi é uma ampla precarização do ensino e falta de infra-estrutura necessária aos estudantes do interior. Isto se dá pela política equivocada de interiorização implementada há anos pela administração superior da UEPA, que não vem mudando. Se prioriza abrir cada vez mais campi em diversas cidades sem ter claro de onde virá o orçamento depois para sustentar aquela estrutura. Por isso, vemos hoje a quase inexistência de professores efetivos no interior, falta de laboratórios, inexistência de Restaurantes e moradias universitárias.
Além disso, ainda há , muitas vezes, a falta de democracia, onde os estudantes não podem sequer eleger o coordenador de seu campus.
Por isso, o DCE está ao lado dos estudantes do interior para que possamos garantir uma Universidade de qualidade para tod@s!
Temos um representante do DCE em cada campi da Universidade e estamos nessa luta por:
Além disso, ainda há , muitas vezes, a falta de democracia, onde os estudantes não podem sequer eleger o coordenador de seu campus.
Por isso, o DCE está ao lado dos estudantes do interior para que possamos garantir uma Universidade de qualidade para tod@s!
Temos um representante do DCE em cada campi da Universidade e estamos nessa luta por:
Moradia e Restaurante universitário em todos os campi do interior!
Democracia para eleição imediata dos coordenadores dos campi!
Congresso Nacional de estudantes: DCE UEPA apoia essa iniciativa !!!
Desde a Vitória de Lula para a presidência da república, o governo vem implementando uma série de ataques ao ensino público como o programa Universidade para todos(PROUNI) que compra as vagas ociosas das Universidades privadas, ao invés de investir abrindo mais vagas as Universidades públicas, além de outros golpes como SINAES, REUNI e a Lei de inovação Tecnológica.
Perante a todos estes ataques, o que foi que a União Nacional dos Estudantes fez? Nada, aliás, apoiou e apoia o governo em tudo.
Perante a todos estes ataques, o que foi que a União Nacional dos Estudantes fez? Nada, aliás, apoiou e apoia o governo em tudo.
Neste sentido o DCE da UEPA com várias outras entidades estudantis estão construindo o Congresso Nacional de Estudantes, para tirar um Calendário de Luta Nacional unificado e debater acerca da reorganização do movimento estudantil, ou seja, se permanecemos nos marcos da UNE ou se construímos uma ferramenta de luta alternativa a UNE.
Convidamos tod@s os estudantes a participarem do congresso que ocorrerá em Junho de 2009 no Rio de Janeiro.
Lembrando que todos podem participar das reuniões de construção do Congresso, sejam nas reuniões nacionais ou comitês regionais. A última reunião ocorreu recentemente em Belém no Fórum Social Mundial e contou com a presença de mais de 50 entidades estudantis. A próxima reunião ocorrerá em Salvador.
Lembrando que todos podem participar das reuniões de construção do Congresso, sejam nas reuniões nacionais ou comitês regionais. A última reunião ocorreu recentemente em Belém no Fórum Social Mundial e contou com a presença de mais de 50 entidades estudantis. A próxima reunião ocorrerá em Salvador.
Cronograma DCE
Veja os eventos já programados pelo DCE:
Fevereiro
Estagio interdisciplinar de vivencia(EIV)
Fevereiro
Estagio interdisciplinar de vivencia(EIV)
Março
08/03- Atividades do DCE referente ao dia internacional da mulher
Maio19/05- Mesa redonda sobre a luta antimanicomial
Junho
I Semana de Jogos, Cultura e Lazer na Uepa
Festa Junina promovida pelo DCE
Congresso Nacional de Estudantes- Rj
Agosto
Congresso de estudantes da UEPA
FESTA DOS CALOUROS!!
NÃO FIQUE DE FORA DESSA FESTA!
LOCAL: CAMPUS II- CCBS- Rua Perebebui ao lado do bosque
Horário:19 Horas Data: 13/02-Sexta feira Atrações: La pupuña e Dj´s
Venha participar!!!
NÃO FIQUE DE FORA DESSA FESTA!
LOCAL: CAMPUS II- CCBS- Rua Perebebui ao lado do bosque
Horário:19 Horas Data: 13/02-Sexta feira Atrações: La pupuña e Dj´s
Venha participar!!!
E VEM AÍ AS ELEIÇÕES PARA REITOR!!!
Ainda neste semestre, provavelmente em março ou abril, teremos novas eleições para a reitoria da Universidade. Um momento muito importante para discutirmos o papel da universidade, seus problemas, idéias para que ela possa avançar, entre outras coisas.
Para os novos calouros, cabe aqui uma breve retomada sobre o que significa esta eleição neste momento. Em novembro de 2007 tivemos nossa última eleição para Reitor. Uma eleição bastante conturbada, com várias fraudes e corrupção, mas pouca discussão de idéias. Com um resultado final questionado por muitos, afinal depois da apuração pelo menos dois candidatos se reivindicavam vencedores. Depois de alguns meses na justiça e sem nenhuma solução, a Governadora do Estado resolveu nomear, sem consultar nenhuma instância da universidade, uma interventora para assumir a gestão da UEPA. Um ato que foi bastante questionado por muitos estudantes, professores e técnicos. Pois a reivindicação de todos era que imediatamente se chamassem novas eleições, afinal já estava mais do que explícita a invalidez daquele processo eleitoral. Porém, a Governadora manteve sua resolução e a intervenção mantêm-se até hoje.Uma ocupação da reitoria foi feita pelos estudantes, cuja reivindicação principal era a anulação daquelas eleições e o chamado a um novo processo eleitoral, para que se mantivesse a democracia na UEPA. Em agosto, o CONSUN (Conselho Universitário) deliberou pela anulação. E assim tivemos uma grande vitória, que só será concretizada no momento destas eleições, onde poderemos enfim escolher o melhor nome para assumir a administração da universidade.
Porém, não devemos parar por aí. Estas eleições ainda não são de fato democráticas como deveriam. Primeiro porque o voto do estudante não tem o mesmo peso que o voto de um professor ou técnico e segundo porque não é garantia que o candidato mais votado seja o novo Reitor, pois pela Lei da Lista Tríplice, a governadora pode nomear qualquer dos três mais votados. Ela que já nomeou uma interventora de acordo com sua própria opinião e afinidade política, não será surpresa se repetir tal atitude depois da eleição, nomeando seu candidato mesmo que este não seja o mais votado.
Por isso, o papel dos estudantes é fundamental nestas eleições, não só votando e escolhendo o melhor candidato, mas também reivindicando para que haja honestidade e democracia no processo e que principalmente, haja paridade, para que nosso voto seja também decisivo.
O DCE está nessa luta e continuará reivindicando estas bandeiras, assim como apresentando um projeto de universidade que queremos para os candidatos a Reitor e só apoiaremos aquele que estiver comprometido com uma UEPA pública e de qualidade.
Por Renata Mendes, coordenadora geral DCE
Gestão Mudar o Rumo dos Ventos:
Alguns membros do DCE(são 35 diretores )
Coordenadores gerais:
Renata Mendes - Medicina
Angélica Lopes-Letras
Bruno Lima -Enfermagem
Demais coordenadores:
Bruno Poltronieri - Terapia Ocupacional
Adriano Mendonça – Terapia Ocupacional
Gabriela Melo – Terapia Ocupacional
Hamilton – Medicina
Mario Filho – Fisioterapia
Kelvin – Ciencias da Religião
Joelma de Cassia – Ciencias da Religião
Krato Amaral – Música
Ana Carolina Borges – Eng. Ambiental
Coordenadores gerais:
Renata Mendes - Medicina
Angélica Lopes-Letras
Bruno Lima -Enfermagem
Demais coordenadores:
Bruno Poltronieri - Terapia Ocupacional
Adriano Mendonça – Terapia Ocupacional
Gabriela Melo – Terapia Ocupacional
Hamilton – Medicina
Mario Filho – Fisioterapia
Kelvin – Ciencias da Religião
Joelma de Cassia – Ciencias da Religião
Krato Amaral – Música
Ana Carolina Borges – Eng. Ambiental
Zeneide Santos - Terapia Ocupacional
Anilson Trindade - Educação Física
Lara - Letras
Andrey Bertolo - Letras
Sara Azevedo - Educação Física
DIRETÓRIO CENTRAL DOS ESTUDANTES DA UEPA- GESTÃO “MUDAR O RUMO DOS VENTOS” 2008/2009
Nenhum comentário:
Postar um comentário