Estudantes esperando o começo da audiência pública
Ocupação do Palácio Antônio Lemos 
DCE UEPA presente nas mobilizações Esta sexta-feira 29.4.2011 foi sem sombra de dúvidas um dia pra ficar marcado na história do movimento estudantil paraense.
Pela primeira vez os estudantes foram recebidos pela prefeitura dentro do Palácio Antônio Lemos (sede do poder municipal), para que fosse realizada uma audiência pública com os representantes da prefeitura e diversos setores dos movimentos sociais para discutir sobre o projeto de aumento da tarifa de ônibus para R$ 2,15. O prefeito Duciomar Costa não apareceu, e seus representantes sucumbiram à vontade dos estudantes e do povo que - embalados pelas palavras de ordem - decidiram ocupar o prédio da prefeitura até que fosse firmado o compromisso de manter congelada a tarifa, fazendo assim com que todas as vozes cantassem a imortalidade do m.e nos versos que dizem: Nas ruas! Nas praças! Quem disse que sumiu? Aqui está presente o Movimento Estudantil! Antes disso, entretanto, os representantes da prefeitura e da CTBel tentaram de toda forma eximir a prefeitura de qualquer culpa pelo aumento do valor da passagem de ônibus, e tentaram ainda fazer os estudantes acreditarem que a frota tem sido renovada, além de culparem exclusivamente os motoristas de ônibus pelos acidentes envolvendo os coletivos.
Os quase 400 estudantes, além de sindicalistas e demais lideranças, mantiveram-se unidos e pressionaram até o fim para que fosse atendida sua demanda. É claro e evidente que não há justificativa plausível para que haja aumento da tarifa, visto que os ônibus são sujos, velhos, desconfortáveis, quentes (sua temperatura interna chega a insuportáveis 42°) e muitos não são adaptados para receber portadores de necessidades especiais.
Ao fim da audiência pública, assinaram a ata diversas entidades, como os DCE`s da UEPA, UFPA e UNAMA, grêmios estudantis, coletivos estudantis e outras entidades.
Vale a pena frisar que o prefeito Duciomar Costa concedeu perdão fiscal a uma dívida de R$ 84 milhões dos empresários de transporte coletivo. Em troca, a população poderia circular um domingo por mês nos coletivos sem pagar nada. A proposta em si não é tão benéfica quanto parece, visto que a população necessita realmente de passe livre durante os dias úteis, quando a circulação de pessoas nos coletivos é consideravelmente maior. Além disto, o direito de ir e vir é garantido constitucionalmente, portanto o passe livre para estudantes é uma demanda do movimento estudantil, e não iremos nos retirar da luta até que a vitória seja alcançada, como tem sido este ano nos atos pelo congelamento da tarifa. Continuaremos dizendo não ao abuso dos empresários, pois a vontade do povo deve ser sempre soberana!
Pela primeira vez os estudantes foram recebidos pela prefeitura dentro do Palácio Antônio Lemos (sede do poder municipal), para que fosse realizada uma audiência pública com os representantes da prefeitura e diversos setores dos movimentos sociais para discutir sobre o projeto de aumento da tarifa de ônibus para R$ 2,15. O prefeito Duciomar Costa não apareceu, e seus representantes sucumbiram à vontade dos estudantes e do povo que - embalados pelas palavras de ordem - decidiram ocupar o prédio da prefeitura até que fosse firmado o compromisso de manter congelada a tarifa, fazendo assim com que todas as vozes cantassem a imortalidade do m.e nos versos que dizem: Nas ruas! Nas praças! Quem disse que sumiu? Aqui está presente o Movimento Estudantil! Antes disso, entretanto, os representantes da prefeitura e da CTBel tentaram de toda forma eximir a prefeitura de qualquer culpa pelo aumento do valor da passagem de ônibus, e tentaram ainda fazer os estudantes acreditarem que a frota tem sido renovada, além de culparem exclusivamente os motoristas de ônibus pelos acidentes envolvendo os coletivos.
Os quase 400 estudantes, além de sindicalistas e demais lideranças, mantiveram-se unidos e pressionaram até o fim para que fosse atendida sua demanda. É claro e evidente que não há justificativa plausível para que haja aumento da tarifa, visto que os ônibus são sujos, velhos, desconfortáveis, quentes (sua temperatura interna chega a insuportáveis 42°) e muitos não são adaptados para receber portadores de necessidades especiais.
Ao fim da audiência pública, assinaram a ata diversas entidades, como os DCE`s da UEPA, UFPA e UNAMA, grêmios estudantis, coletivos estudantis e outras entidades.
Vale a pena frisar que o prefeito Duciomar Costa concedeu perdão fiscal a uma dívida de R$ 84 milhões dos empresários de transporte coletivo. Em troca, a população poderia circular um domingo por mês nos coletivos sem pagar nada. A proposta em si não é tão benéfica quanto parece, visto que a população necessita realmente de passe livre durante os dias úteis, quando a circulação de pessoas nos coletivos é consideravelmente maior. Além disto, o direito de ir e vir é garantido constitucionalmente, portanto o passe livre para estudantes é uma demanda do movimento estudantil, e não iremos nos retirar da luta até que a vitória seja alcançada, como tem sido este ano nos atos pelo congelamento da tarifa. Continuaremos dizendo não ao abuso dos empresários, pois a vontade do povo deve ser sempre soberana!
O DCE UEPA ESTÁ PRESENTE NA LUTA CONTRA O AUMENTO DA PASSAGEM! ESTAREMOS SEMPRE NA LUTA POR UM MOVIMENTO ESTUDANTIL FORTE, COESO E COMBATIVO!
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